terça-feira, 17 de maio de 2016

Ó Maria Alice, esta merda dos blogs é um logro!

Há aqui qualquer coisa que nos está a correr mal, qualquer coisa que nos está a escapar, é que sabe, Maria Alice, sinto que não somos devidamente apreciados… Ora se por um lado é natural que a Maria Alice não seja particularmente estimada, afinal não passa de uma pessoa simples, igual a tantas outras, o mesmo não se pode dizer de mim! É que, caraças, Maria Alice, eu sou um gajo poderoso e as pessoas gostam de estar perto do poder, para além disso sou naturalmente adorável, praticamente fofinho, bilu-bilu-bilu - olhe aqui eu deitado de barriga para o ar, a mexer as patinhas e a esfregar as costas no chão - por isso pergunto, Maria Alice, o que é esta merda?

A única explicação que encontro é que isto seja obra dos sindicalistas, que nos tenham posto um piquete à porta para impedir a entrada dos (e)leitores…


14 comentários:

  1. Também não percebo, Senhor Ministro. É verdade que o Senhor Ministro é um homem fascinante, é natural que os leitores se sintam um tanto inibidos perante tal figura. Por outro lado, Senhor Ministro, este silêncio pode dever-se a puro deslumbramento, faltam-lhes palavras. Eu por exemplo, quando o observo, tenho momentos em que sinto que o tempo para, sinto que me envolve uma cápsula anti-gravítica que me transporta para um mundo de sonho.
    Sabe, Senhor Ministro, acho que o que os leitores procuram, nos blogs em particular e nas grandes obras literárias em geral, são pessoas reais, com sentimentos. Ninguém resiste a uma boa história de amor, Senhor Ministro. Pense nisso com carinho, Senhor Ministro.
    Permaneço disponível...

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  2. Acho que perdeu a credibilidade quando trocou um melão por uma abóbora.

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    1. (vê, Maria Alice... isto é gente do Sindicato das Verduras e Leguminosas...)

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    2. Carregadinhos de pesticidas, de certeza!
      PBX, ligue-me já à Monsanto!

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  3. É pedir emprestado à Maria Alice, que o deve ter lido em (mais) nova, "As Regras da Atracção".

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    1. Agora falando muito a sério, Lady Kina, não me acha óptimo?

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    2. Está por inventar ainda o superlativo meta- absoluto que adjective com justeza o Senhor Ministro.

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    3. Bem sei. Por isso mesmo é que não percebo por que razão elas não me adoram nos blogs da mesma forma que me adoram na vida real... Isto está a tornar-se num mistério, Lady Kina! Um mis-té-rio!

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    4. Devia dar-se por satisfeito, Senhor Ministro, já pensou na infelicidade que seria para si a situação inversa, ser adorado nos blogues e mal amado na vida real? Isso sim, seria terrível, embora igualmente misterioso, concedo.

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    5. Porra, ó Lady kina, eu quero ser amado em todo o lado, eu sou Ministro caraças! Tenho esse direito!

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    6. (Engulo em seco, de olhos marejados)

      Mas o Senhor Ministro é amado neste blog, tanto, Senhor Ministro.

      (Aaaahhhhh! Pudesse eu dizer-lhe tudo o que me vai na alma, meu amado Senhor Ministro!)

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    7. Senhor Ministro, essa é uma ambição como outra qualquer, portanto, perfeitamente legítima. Lá terá que continuar a esforçar-se.

      (Maria Alice, então, o que a coarcta? Liberte-se, mulher!)

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    8. (O que me coarcta, Lady Kina? A promessa que fiz a mim mesma de que nunca deixaria que o coração interferisse com a razão. A promessa de servir o Senhor Ministro colocando o seu superior interesse e vontade acima dos meus desejos. A herança platónica... Tanta coisa me coarcta, Lady Kina. Haverá amor maior do que aquele que consagramos a quem nunca nos prometeu nada? É fácil amar quem nos promete mundos e fundos... Mas será isso amor? Amor é mais, muito mais, é ausência de condição ou promessa. O amor é paciente. O amor não exige, não se exige...)

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