Num dia em que o sol entrava pela janela, arrancaste o nosso amor da cama, como a um lençol velho, viraste-o do avesso e rasgaste-o em bocados, rasgaste-o como quem rasga o sudário com o esboço de uma história que já não era a tua, e eu pude ver o nosso amor atomizado, as partículas de desejo a dançar no ar, a reflectir aquilo que fomos. No fim saíste, eu apanhei os farrapos e guardei-os na gaveta das memórias. Às vezes, naquelas noites piores, abro-a e tapo-me com eles.
Depois diga que se constipou.
ResponderEliminarFui eu que disse (entrou a conta do Google não sei porquê)
Eliminarclaramente que para a Lady Kina terei de fazer um "post para o segmento feminino na sua vertente mais insensível"
EliminarJá devia saber o SM que sou portadora de uma sensibilidade mamarracha.
EliminarMas não necessariamente masculina.
Eliminar(Não se preocupe Lady Kina, Isso é bastante comum nas mulheres de esquerda...)
EliminarOh... Senhor Ministro!
ResponderEliminar" Se tudo o mais desaparecesse, e ele permanecesse, eu continuaria a existir, e se tudo o mais desaparecesse e ele permanecesse, eu continuaria a existir, e se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, o universo transformar-se-ia num imenso desconhecido. Eu não pareceria uma parte dele. "
Não ouviu a Lady Kina, Maria Alice? Em vez de estar aí aos ohs, como se a minha extrema sensibilidade masculina fosse uma surpresa para si, traga-me uma mantinha, para não me constipar!
EliminarOra aí está uma coisinha que podia muito bem estar postada no meu blog. Nos tempos em que eu ainda era sensível, claro.
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