Afinal, quantas pessoas disto dos
blogs saberão do que estou a falar quando digo que jantei um robalo ao sal
num restaurante do Guincho, a que me refiro quando discorro sobre o prazer de conduzir
um desportivo alemão com trezentos e nove cavalos, sem música, que o roncar do
motor é mais que suficiente, quando afirmo que sou o simples portador de um
relógio que me limito a transportar entre uma e outra geração, quando falo
daquilo que se passa do outro lado da cortina, de meia vida passada a dormir em
hotéis de cinco estrelas, da satisfação que é vestir um fato feito à medida em
Savile Row. Ninguém, não é, Maria Alice?
E um gajo assim sente-se muito sozinho...
O meu relógio não tem pilhas.
ResponderEliminarAndo com ele porque o adoro.
Esta merda é ou não é profunda, han?
Nenhum relógio como deve ser tem pilhas, Filipa Brás...
EliminarEntão, não é que sô ministro tem razão! Mas saiba o menino, que a maioria nem é por não saber, é mais por não poder. É que depois de serem forçados a contribuir para os seus luxos, sobra-lhes vidas de lixo.
ResponderEliminarApenas as que te saberão dizer que qualquer robalo no Porto de Santa Maria dará 10 a zero a qualquer coisa que comas na Fortaleza do Guincho. Nisso dos carros e de teres apenas um relógio, efectivamente, estarás pouco acompanhado.
ResponderEliminarPatek Philippe???
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