Despeito e hostilidade.
(Mas já devia estar à espera disto, afinal as mulheres de hoje em dia são mesmo assim, muito adversas a isto do amor, chegam a ser agressivas, com a mania das independências e cheias de sonhos profissionais, já não há mulheres carinhosas, amigas do seu marido, mulheres que queiram formar uma família, ser guardadoras do lar, cuidar dos filhos com desvelo, abdicar da carreira para que o homem possa trabalhar em paz e sossego, é tudo agressividade e competição, tudo um ultraje, uma confusão. Enfim, este mundo está virado ao contrário, é o que é)
Senhor Ministro, fazendo questão e assim mo permita a agenda, conversamos sobre essa interessantíssima temática um dia destes, de momento gostaria que me confirmasse em detalhe a minha tomada de posse.
ResponderEliminarCá está um excelente exemplo daquilo que acabei de dizer. Uma mulher que podia estar a cumprir o sonho de uma vida, apoiar o seu marido na conquista do mundo, mas que, em vez disso, só se preocupa com a carreira...
EliminarÓ ministro, se o que procura é uma extensão da mamá, já tem a Maria Alice, para quê procurar mais?
ResponderEliminar(e aqui temos a agressividade, a contenda, a guerra. Tudo reversos de uma mesma medalha)
EliminarÓ Senhor Ministro, vamos cá ver. Então vem para aqui dizer que já tem uma blogger debaixo de olho e quer que todas as outras se atirem aos seus pés?! Não sei que raio de conselhos a Mirone lhe anda a dar mas as bloggers a sério não ficam na sombra das outras.
ResponderEliminarSe tivesse vindo às internetes de cartão de crédito na mão a dizer que está pronto para amar, ao mesmo tempo que se deixa fotografar com alpercatas em matchy-matchy, aí talvez conseguisse qualquer coisa...
(e aqui o despeito e o menosprezo por um pobre homem de coração doce...)
EliminarBe, garanto-te que já não dou conselhos ao ministro desde aquela situação no hotel (e parece que a noite não lhe correu nada mal).
Eliminarsr. Ministro, o Novo Homem :)
ResponderEliminar«O homem será feito
em laboratório.
Será tão perfeito como no antigório.
Rirá como gente,
beberá cerveja
deliciadamente.
Caçará narceja
e bicho do mato.
Jogará no bicho,
tirará retrato
com o maior capricho.
Usará bermuda
e gola roulée.
Queimará arruda
indo ao canjerê,
e do não-objecto
fará escultura.
Será neoconcreto
se houver censura.
Ganhará dinheiro
e muitos diplomas,
fino cavalheiro
em noventa idiomas.
Chegará a Marte
em seu cavalinho
de ir a toda parte
mesmo sem caminho.
O homem será feito
em laboratório
muito mais perfeito
do que no antigório.
Dispensa-se amor,
ternura ou desejo.
Seja como for
(até num bocejo)
salta da retorta
um senhor garoto.
Vai abrindo a porta
com riso maroto:
«Nove meses, eu?
Nem nove minutos.»
Quem já concebeu
melhores produtos?
A dor não preside
sua gestação.
Seu nascer elide
o sonho e a aflição.
Nascerá bonito?
Corpo bem talhado?
Claro: não é mito,
é planificado.
Nele, tudo exacto,
medido, bem posto:
o justo formato,
o standard do rosto.
Duzentos modelos,
todos atraentes.
(Escolher, ao vê-los,
nossos descendentes.)
Quer um sábio? Peça.
Ministro? Encomende.
Uma ficha impressa
a todos atende.
Perdão: acabou-se
a época dos pais.
Quem comia doce
já não come mais.
Não chame de filho
este ser diverso
que pisa o ladrilho
de outro universo.
Sua independência
é total: sem marca
de família, vence
a lei do patriarca.
Liberto da herança
de sangue ou de afecto,
desconhece a aliança
de avô com seu neto.
Pai: macromolécula;
mãe: tubo de ensaio,
e, per omnia secula,
livre, papagaio, sem memória e sexo,
feliz, por que não?
pois rompeu o nexo
da velha Criação,
eis que o homem feito
em laboratório
sem qualquer defeito
como no antigório,
acabou com o Homem.
Bem feito.»
Carlos Drummond de Andrade
Está a cantar-me uma serenata, Flor?
Eliminar(já podemos assumir perante todos a nossa história de amor?)
ahahahahahahahaahahahaha!
Eliminar(isso, atice-me a Maria Alice, se lhe dá gosto ver-me correr!)
(minha bela Flor, o que eu gosto de a ver correr pelos campos com aquelas suas botas de cano alto e o vestido de algodão azul escuro...)
Eliminarah!, então era o sr. Ministro que passava no helicóptero!
Eliminardeixo-lhe um abraço, sr. Ministro.
Só? Nem a um beijo tenho direito?
Eliminarnem pensar! não há cá bacoradas!
EliminarVejo que hoje me quer fazer sofrer. Ficará então para amanhã...
EliminarSr. Ministro, e essa mulher dedicada à família e ao lar, teria assim uma mesada de quanto?
ResponderEliminar(Aqui está um bom exemplo de uma mulher que se preocupa com a economia doméstica, que faz contas à vida, que saberá certamente o preço do quilo de arroz no Continente e no Pingo Doce. Assim sim, afinal ainda há mulheres como antigamente)
EliminarEla falou "mesada" Não dinheiro para as despesas da casa. Que ministro tóino me saiu. .)
EliminarE a Noname pensa que a mesada serve para quê? Para pagar à criadagem, para ir ao supermercado, ao talho, no limite uma ida ao cabeleireiro, para estar bonita para quando o marido chega a casa depois de um dia de trabalho árduo. Ou achava que a Xaxia, uma mulher à antiga, queria ir comprar fatiotas? Isso é preocupação dessas mulheres profissionais de hoje em dia!
EliminarSenhor Ministro, estou fora.
EliminarSabe, Senhor Ministro, há mulheres altamente focadas na carreira, brilhantes profissionais, que contudo percebem que o seu papel está por cumprir. Mulheres com valores, respeito pela tradição. Mulheres que esperam toda a vida por um homem que lhes faça a sacramental pergunta. Mulheres que no mesmo segundo largariam tudo para se consagrarem à família, à maternidade e ao apoio incondicional do marido. Existem mulheres assim, Senhor Ministro. Existe uma mulher que todos os dias aguarda um sinal, Senhor Ministro, não desista de a procurar.
ResponderEliminar(Santo António no teu altar, a minha prece está a resultar.
Nenhuma mulher o quer desposar, fico eu livre para casar.
Santo Antoninho, padroeiro meu, mostra ao ministro que a perfeita sou eu.)
Espera muito do "seu" ministro mas, como todos, ou quase todos, os ministros, ele é burro! Pensa que sabe tudo, que vê tudo mas, vai-se a ver e, nem vê quem está ao seu lado. Talvez, digo eu, porque a Maria Alice se baixa demais, e com isso, sair do campo visual do "seu ministro. Ainda não reparou, que ele parece querer, quem mais o mal trata, quem mais faz de conta não o ver? Ai Maria Alice, aconselho-a a ver algumas novelas e aprender alguma coisita.
EliminarQue exagero, noname. Não tem sentido de humor?
EliminarCidadã Noname, sinto-a agastada. Quer conversar?
ResponderEliminarMinha querida, não é agastada, é mais gasta, do muito e bom uso. Não sei se sabe o que isso é...
EliminarAh bom, se isso é tudo alegria pelo uso que lhe dão, pois deixe-se usar.
EliminarNão seja invejosa Maria Alice. Afinal a senhora sim, é usada a torto e a direito, sem que consiga usar ou dar uso a nada ahahahahaha
EliminarMaria Alice, minha cara, venho agradecer a incansável solicitude e celeridade com que tem levado a cabo todas as démarches necessárias para que eu possa muito breve iniciar-me nas funções de Presidenta Daquilo Da Biodiversidade. Estou-lhe grata, igualmente, pelos conselhos que me tem dispensado no sentido de poder eu vir a estar à altura do novo status que me aguarda, e fiquei até comovida com o facto de me ter enviado as fotos do momento em que, em tempos, tomou posse como Secretária do Senhor Ministro:
ResponderEliminar(http://2.bp.blogspot.com/-sm8OcLiji38/VO9fv9cO1aI/AAAAAAAA0ug/uc6OENgItII/s1600/Tomada%2Bde%2BPosse%2BMinistra%2BItaliana1.jpg)
Para mim, estava a pensar em algo mais arrojado, que lhe parece? A sua postura sóbria denota incontestável elegância, porém, tendo em conta a minha natureza pacata e figura um tanto desenxabida, julguei que talvez me favorecesse uma certa exuberância no trajar. O que me diz, Maria Alice?
É bem verdade,Senhora Presidente a empossar, penso que a sua personalidade 'aguenta' bem algo mais arrojado. Tratando-se de biodiversidade, sugiro um padrão animal:
Eliminarhttp://d28mt5n9lkji5m.cloudfront.net/i/X2SKOjdRTw.jpg
LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOl
Eliminarahahahahah
acho que vou aceitar a sugestão!
Merecia ser saqueado e bombardeado só por fazer a defesa pública dessa coisa do amor.
ResponderEliminar(Isso envolve jóias em baús, ao menos?)